março 01, 2016

Mariolando abundantemente às margens do Rio São Francisco em Belo Monte AL



“O segredo para fazerem as coisas funcionarem é querer que elas funcionem
e ser tão positivo a respeito que aconteça. Lidar com a má vontade com um trabalho difícil não traz sucesso, mas quando esse trabalho é feito de coração, com um real desejo de vê-lo bem terminado, então só o melhor pode advir...” (Eileen Caddy)















                                       

       




Sabe quando você sente plenamente o que acredita e vive? Algo que é absoluto, total e dá aquela satisfação, com abundância e exuberância de detalhes do que se passa. Foi assim mariolar no Povoado Barra do Ipanema, município de Belo Monte às margens do Rio São Francisco.... Mais precisamente na hospitalidade de Rancho de São Francisco às margens do Velho Chico.






                




                                                 







                             

                                 


                                                   





        




Sabe quando o povoado parece ter parado no tempo e estar perdido no meio do nada e você descobre que tem muita Luz, muita Vida e sabores?!! Uma história e um monumento de valor nas quase ruínas da Igreja de N. Senhora dos Prazeres do séc XVII, em uma antiga ilha fluvial entre o Velho Chico e a então foz do rio Ipanema hoje seco... no meio do nada! Ou do quase nada. 



                                   
                                                            




                            




                        


                              

                  



                               
Daí se pensa que tamanho de fé era essa que fez homens chegarem alí em 1624 (pleno sec XVII) e levantarem uma igreja! E como pode nos dias de hoje não haver zelo e respeito dos órgãos competentes por esse monumento?!!!! Cadê essa fé abundante, plena e transbordante de antes?!!! A dos gestores públicos?!!!!  Onde foi parar o zelo e respeito pelo povoado e seu grande trunfo – a igreja de N Senhora dos Prazeres no alto a guardar seu povo que ainda se mantem em romaria e festejos entre quase ruínas da igreja?!!! Tem como assoalho madeira de lei da época colonial e pedras da região em suas colunas, cuidadosamente construída!  Talvez nossa nativa, mariola e ambientalista de carteirinha amiga anfitriã Girlene Monteiro saiba dizer onde se perdeu essa “fé” pois luta bravamente para ser restaurada!

                                 







                                

                                                                          

Uma coisa é certa: o rio não levou!! O rio São Francisco está lá firme e forte resistindo a sua degradação ambiental e aridez climática do sertão alagoano!! Lindo, esplendoroso, cativo, grato e colaborador!


E nós que valorizamos o que é nosso e buscamos exatamente conhecer nossas origens e atrações, vivemos e viveremos plena e abundantemente Alagoas!


                                 



                              



Histórico 
Á partir de 1560, os exploradores iniciaram a subida pelo rio São Francisco em busca de novas descobertas. Atingindo o Ipanema, encontraram nele uma estrada aberta para suas penetrações ao interior, que chegaram até Pesqueira, no estado de Pernambuco. Foi exatamente no ponto de encontro entre os dois rios, que se estabeleceu um núcleo populacional onde missionários, colonizadores e comerciantes dos centros maiores faziam seus negócios. O local ficou sendo conhecido como Barra do Ipanema, ainda hoje existente. 
Foi exatamente de Barra do Ipanema que partiu um cidadão, cujo nome é desconhecido, com destino à região hoje ocupada pelo município de Belo Monte. Fundou ali uma fazenda de gado bovino. O curral da propriedade situava-se onde é hoje a Praça Epaminondas Machado. Ainda se vêem, escavados na rocha, os buracos da Casa Grande. 
O nome primitivo foi Lagoa Funda, pelo fato de existir próximo uma lagoa de grande profundidade. Segundo a tradição, o surgimento da colonização de Belo Monte foi por volta de 1822. 
Em 1866, foi elevada à condição de vila, com o nome de Belo Monte.... Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, Belo Monte é distrito de Pão de Açúcar... Elevado à categoria de município com a denominação de Belo Monte, pela Lei Estadual nº 2094, de 24-04-1958, desmembrado de Batalha.  

Crédito fotos: Gianna Perrelli. Todos os direitos reservados.